A viagem no tempo é um tema que fascina muitas pessoas e tem sido explorado em muitas obras de ficção, como por exemplo em Rick and Morty, quando Rick viaja ao futuro para buscar soro para curar as pernas quebradas de seu neto Morty. No entanto, ainda que a viagem no tempo seja um tema atraente, a verdade é que ela é altamente controversa e cientificamente questionável.
A teoria da relatividade de Einstein, tanto a relatividade especial quanto a relatividade geral, permite a possibilidade de viagem no tempo, embora de uma maneira diferente da como ela é comumente retratada em obras de ficção. De acordo com a teoria da relatividade, o tempo não é uma dimensão independente, mas está intrinsecamente ligado ao espaço e à matéria. Isso significa que o tempo pode ser afetado por fatores como a gravidade e a velocidade.
Na relatividade especial, Einstein mostrou que o tempo aparentemente "lento" para um observador pode ser "rápido" para outro observador em movimento relativo. Por exemplo, se uma pessoa estiver voando em um avião a uma velocidade próxima à luz, o tempo parecerá passar mais lento para ela do que para as pessoas na Terra. Isso é conhecido como dilatação temporal.
Na relatividade geral, Einstein mostrou que a gravidade também pode afetar o tempo. Por exemplo, um relógio em uma superfície mais elevada (onde a gravidade é menor) marcará um tempo um pouco mais rápido do que um relógio em uma superfície mais baixa (onde a gravidade é maior). Isso significa que, se você estivesse em uma nave espacial viajando a uma velocidade muito alta, poderia viajar para o futuro.
No entanto, é importante lembrar que a teoria da relatividade não permite a viagem no tempo ao passado de maneira direta. Isso significa que, embora seja possível viajar para o futuro, ainda não há nenhuma maneira conhecida de viajar para o passado. Além disso, a viagem no tempo requer velocidades muito altas e energias extremamente grandes, o que é praticamente impossível de alcançar com a tecnologia atual. Portanto, embora a teoria da relatividade permita a possibilidade de viagem no tempo, ela ainda é considerada por muitos impossivel.
Uma das principais dificuldades da viagem no tempo ao passado é o fato de que ela vai contra as leis da física conhecidas atualmente. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, é impossível viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Isso significa que, para viajar no tempo, seria necessário encontrar uma maneira de ultrapassar essa barreira. Além disso, a mecânica quântica também sugere que a viagem no tempo é impossível, pois ela implicaria a violação da conservação da energia e da lei da causalidade, que diz que os efeitos devem sempre preceder as causas.
Outra dificuldade da viagem no tempo ao passado é o fato de que ela poderia levar a paradoxos temporais. Por exemplo, imagine que você viajasse no tempo para o passado e assassinasse seu próprio avô antes de seu pai ou da sua mãe nascerem. Isso significaria que você nunca teria nascido, o que levanta a questão de como você poderia ter viajado no tempo para matar seu avô sem jamais ter nascido. Estes paradoxos podem ser resolvidos de diversas maneiras, como por exemplo a formação de novas linhas do tempo, tema abordado pela série Loki.
Além disso, ainda que fosse possível viajar no tempo ao passado, há muitas questões práticas a serem consideradas. Por exemplo, onde você iria aparecer? E como saberia onde e quando ir? E se você viajasse para o passado e tentasse mudar algo, como evitar uma guerra ou salvar uma pessoa, isso teria um efeito colateral imprevisível nas coisas que aconteceram depois?
Em fim embora a viagem no tempo ao passado seja um tema atraente, ela ainda é cientificamente questionável e apresenta muitas dificuldades e paradoxos. Embora não haja evidências concretas de que ela é possível, é provável que continue sendo um tema de especulação e ficção científica.
No entanto, no dia 01 de janeiro de 2023 o Brasil teve um indicio que aponta que a viagem no tempo ao passado não só existe, como foi executada por um brasileiro residente no estado do Piauí. Durante a assinatura do termo de posse da presidência do Brasil o, até então, presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva interrompe a sessão, quebrando o protocolo para contar uma história. Segundo ele, no ano de 1989 um cidadão piauiense o teria presenteado com a caneta que ele usara para a assinatura do termo de posse, no entanto, um levantamento publicado no site exame.com identificou que a caneta em questão só teria sido lançada anos após o evento narrado por Lula.
Segundo a Exame, a caneta foi identificada como sendo uma caneta Montblanc da coleção Writers e o modelo utilizado para a assinatura da posse foi produzido somente no ano de 2002.
Uma teoria levantada por nós da Bellum vitae é que possivelmente o cidadão que entregou a caneta para o sr. Lula no ano de 1989 seria um viajante do tempo, pois, só poderia ter comprado aquela caneta 13 anos depois no ano da primeira posse do então presidente Luiz Inácio. Vale lembra que o número 13 tem vários atributos, podendo ser um número primo, o número usado pelo partido do atual presidente do Brasil, o número do azar ou até mesmo um número associado aos filmes de terror. Talvez um viajante do tempo tenha feito esta viagem apenas para passar uma mensagem para o mundo!
Fonte:
- Conheça a Montblanc Writers, a caneta usada por Lula para assinar a posse
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